Catedral Sant'Ana
Construída a partir de 1785 por 40 escravos numa técnica denominada "taipa". Em 1968, a igreja recebeu o título de Catedral. Atualmente conta com espaços harmônicos e obras de relevante valor artístico e histórico. No início da década de 90, foi restaurada, passando a contar com o painel do Presbitério da Catedral de Sant’Ana, feito pelo artista plástico Cláudio Pastro. O painel retrata personagens bíblicos, o início da presença da Igreja na região, comunidade indígena, os tropeiros, Faxina, a construção de Itapeva, entre outros temas.
Capela do Carmo
A Capela foi criada pelo bispado de São Paulo nas primeiras décadas do século XIX e construída nas proximidades da residência do Vigário Padre José Custódio de Camargo. A primitiva Capela era consagrada a Imaculada Conceição. O mentor da construção foi o Rev. Vigário José Custodio de Camargo, que devido sua idade avançada, sentia dificuldade para locomover-se até a igreja matriz de Santana, na área central da cidade.
Posteriormente, o advogado Dr. João Pinto de Castro fundou a Confraria da Santíssima Nossa Senhora do Monte Carmo e ela foi concedida pelas autoridades eclesiásticas à ocupação da Capela para sede das reuniões da Irmandade. Neste período, a capela passou a ser denominada Nossa Senhora do Carmo. A reforma foi realizada pelo fazendeiro e católico capitão Joaquim Aleixo de Barros, um dos participantes dessa Confraria.
O corpo dele foi sepultado na nave da capela. A mudança da invocação foi feita a pedido da Ordem III do Carmo, por provisão episcopal do dia 8 de outubro de 1860. Assim a Capela passou a chamar-se Capela Nossa Senhora do Carmo, como é conhecida há mais de cem anos. Segundo relatos, somente em 1934 é que a capela seria reformada novamente pelo casal Olívia e Luiz Carriel, que foi seu zelador até 1938. A imagem Nossa Senhora do Carmo, que ainda nos dias de hoje se encontra na capela, foi doada por Senhora Olívia Carriel. A imagem primitiva, segundo informações, foi levada para Sorocaba (SP).